Imagem de uma gestante segurando um glicosímetro com uma mão enquanto a outra mão está sustentando a parte inferior da barriga, simbolizando a atenção em relação à diabetes gestacional.

Confira 8 perguntas sobre diabete gestacional e tire suas dúvidas agora!

Gravidez
Artigo
Jul 30, 2025
5mins

Saiba o que é diabete gestacional, seus sintomas, riscos para mãe e bebê e como fazer o controle adequado durante a gravidez!

A gestação é um momento repleto de emoções, expectativas e também de cuidados especiais com a saúde da mãe e do bebê. Entre os desafios que podem surgir nesse período, está a diabete gestacional, uma condição que merece atenção, mas que pode ser gerenciada com orientação médica e mudanças no estilo de vida.

Neste artigo, vamos responder às principais dúvidas sobre o tema, de forma clara, respeitosa e com aquele tom otimista que toda gestante merece ouvir!

1. O que é a diabetes gestacional?

É um tipo de diabetes que surge temporariamente durante a gravidez, geralmente entre a 24ª e a 28ª semana, e é caracterizada por níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. Isso acontece porque as alterações hormonais da gestação podem atrapalhar a ação da insulina, o hormônio responsável por controlar o açúcar no sangue.

Mesmo que a mulher nunca tenha tido diabetes antes, ela pode desenvolvê-la durante a gravidez. Por isso, o pré-natal inclui exames específicos para rastrear essa condição. A boa notícia é que, na maioria dos casos, a diabete gestacional desaparece após o parto. No entanto, os cuidados devem ser mantidos ao longo de toda a gestação.

2. Qual o nível de glicemia normal para gestantes?

Durante a gestação, os valores de referência de glicemia são um pouco mais rígidos, justamente para proteger o desenvolvimento do bebê. Segundo a tabela de glicemia para gestante, os níveis ideais são:

  • Em jejum: até 92 mg/dL;
  • 1 hora após a refeição: até 140 mg/dL;
  • 2 horas após a refeição: até 120 mg/dL.

A confirmação da diabete gestacional geralmente é feita com o exame da curva glicêmica, onde a gestante ingere um líquido com glicose e tem o sangue analisado em diferentes momentos para medir a resposta do organismo. Estar atenta aos valores é fundamental para um diagnóstico correto e tratamento eficaz.

Veja mais: Diabetes Gestacional: O Que Causa e Quais São os Riscos.

3. Quais são os primeiros sinais de diabetes gestacional?

Nem sempre a diabete gestacional apresenta sintomas evidentes, por isso, o rastreamento durante o pré-natal é tão importante. Mas quando eles aparecem, podem incluir:

  • Sede excessiva;
  • Urina frequente;
  • Fome exagerada;
  • Cansaço;
  • Visão embaçada.

Esses sinais são semelhantes aos da diabetes tipo 2, mas na gravidez podem passar despercebidos, pois são confundidos com mudanças normais do período. Por isso, vale reforçar: não deixe de fazer o acompanhamento com seu obstetra.

4. O que acontece quando a gestante tem diabetes gestacional?

Quando a diabetes não é controlada, os níveis altos de açúcar podem causar complicações para a mãe e para o bebê. A gestante pode ter pressão alta, maior risco de pré-eclâmpsia e precisar de cesárea devido ao tamanho do bebê (macrossomia fetal). Além disso, pode desenvolver diabetes tipo 2 no futuro se não adotar hábitos saudáveis após a gestação.

Já no bebê, há maior risco de nascimento prematuro, hipoglicemia neonatal, icterícia e até dificuldade respiratória. É por isso que o controle da glicemia é tão essencial para garantir uma gestação tranquila e segura.

Gestante sorridente com as mãos sobre a barriga em um consultório médico com uma profissional de saúde segurando um glicosímetro à frente dela, simbolizando a atenção à diabete gestacional durante a gravidez.

5. O que a diabetes gestacional pode causar no bebê?

A diabete gestacional afeta diretamente o bebê, porque a glicose da mãe atravessa a placenta, e o pâncreas do feto começa a produzir mais insulina para compensar. Isso pode levar a um crescimento exagerado (macrossomia), o que aumenta os riscos no parto.

Além disso, o bebê pode nascer com níveis muito baixos de açúcar no sangue, ter maior chance de desenvolver obesidade e diabetes na vida adulta, e em alguns casos, apresentar dificuldades respiratórias ao nascer.

Muitas mães se perguntam: "bebê com diabete gestacional nasce com quantas semanas?" — e a resposta é que, com acompanhamento e controle adequados, o parto pode ocorrer no tempo certo. No entanto, em alguns casos, o médico pode indicar o parto um pouco antes, entre 38 e 39 semanas, para evitar complicações.

6. Quando a diabetes gestacional se torna perigosa?

A diabete gestacional se torna mais preocupante quando não é identificada ou tratada corretamente. Isso pode levar a picos de glicose no sangue que afetam o desenvolvimento do bebê e aumentam as chances de complicações como parto prematuro, cesárea, infecções e até hemorragias pós-parto.

Outro ponto de atenção é quando a condição persiste até o final da gravidez, exigindo controle ainda mais rigoroso. A diabetes gestacional no final da gravidez pode interferir no planejamento do parto e exigir intervenções médicas.

7. É possível reverter a diabetes gestacional na gravidez?

É possível reverter ou controlar o quadro com mudanças simples, mas consistentes na rotina. Em muitos casos, a alteração nos hábitos alimentares e a prática regular de atividades físicas já são suficientes para manter a glicemia estável. O acompanhamento nutricional é essencial para montar um plano alimentar equilibrado, respeitando a tabela de glicemia para gestante.

Quando essas medidas não são suficientes, o médico pode prescrever o uso de insulina, que é segura na gestação. O objetivo é sempre proteger mãe e bebê, com o menor impacto possível.

E após o parto? Na maioria dos casos, a glicemia volta ao normal. Mas é importante continuar monitorando os níveis de açúcar no sangue, já que a mulher que teve diabete gestacional têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 nos anos seguintes.

Leia mais: Como evitar diabetes gestacional antes e depois de engravidar.

8. Como diagnosticar e tratar a diabetes gestacional?

O diagnóstico da diabete gestacional é feito entre a 24ª e a 28ª semanas de gravidez, com o exame de curva glicêmica oral. Em alguns casos, como nas gestantes com pré-diabetes gestacional ou histórico familiar, esse exame pode ser indicado antes.

O tratamento pode incluir:

  • Alimentação equilibrada com baixo índice glicêmico;
  • Exercícios físicos orientados (como caminhadas leves ou hidroginástica);
  • Acompanhamento com endocrinologista e nutricionista;
  • Monitoramento diário da glicemia;
  • Uso de insulina quando necessário.

O mais importante é não negligenciar os cuidados e contar com uma rede de apoio — da equipe médica, do companheiro e da família. A gravidez é um período único e merece ser vivido com saúde e segurança.

Conclusão

A diabete gestacional é um desafio, mas está longe de ser um bicho de sete cabeças. Com o acompanhamento adequado, é possível garantir uma gestação saudável e tranquila, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Estar bem informada, adotar hábitos saudáveis e seguir as orientações do seu obstetra são passos poderosos nesse caminho. E lembre-se: se você suspeita de sintomas de diabete gestacional, não hesite em procurar ajuda. Quanto antes o diagnóstico, melhor o cuidado.

As dicas não substituem consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.

Gostou deste conteúdo? Então, confira como controlar o nível de glicose no sangue durante a gravidez!

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